sábado, 16 de outubro de 2010

Luiza, Luiza, Luiza....

Para quem gosta. Posto uma musiquinha que gosto muito....

Olha! Que brisa é essa...

Que atravessa a imensidão do mar?
(...) Praia, pedra e areia boto e sereia, os olhos de Iemanjá...

Com essa música linda, que dá vontade de dançar na beira da praia, Luiza Possi começou o show no Paulo Machado de Carvalho em São Caetano do Sul. Embora pouco divulgado, minha amiga, super antenada nos eventos da cidade, me descolou ingressos mais baratos e fomos. Nos 'jogamos' de corpo de alma na voz linda e perfeita da Luiza. Depois de tanto planejar shows, esse deu certo, enfim. Umas 20h30 ela entrou no palco. Depois dos aplausos caloros, ela começou....

Gente, o que essa mulher canta, dança e toca ao vivo não é brincadeira. Todos os arrepios, memórias, declarações de amor que tive na vida me passaram na cabeça. A filha de Zizi Possi mostra que veio pra ficar na MPB, com músicas de qualidade, um timbre excepcional e claro, uma banda que toca muito bem. Todos os melhores hits ela cantou, entre eles: "Pedra e Areia", que abriu maravilhosamente o show; "Gandaia das Ondas"; "Eu não vou"; "Seu nome"; "Dias Iguais", além de "Folhetim", já interpretado pela sua mãe e finalizou o show com "Me faz bem" e a música composição do Paulinho Moska, "Não diga que eu não te dei nada".

Entre elogios e aplausos da platéia, a cantora ficou lisonjeada, mas nada tímida, interagindo com todos. Eu diria que ela esbanja carisma e simpatia às tantas!!! O show acabou depois de uma hora e meia e já virei mais do que fã da Luiza.

Só que alegria de pobre dura pouco e sem grana, nem pude comprar um CD autografado, mas tudo bem, terei outras oportunidades. Isso se a cidade de São Caetano divulgar melhor as atrações, porque o único cartaz que vi sobre o show da Luiza, estava no frango assado da padaria Ben Hur (uma das patrocinadoras, inclusive). Ah sim, essa informação só entenderá melhor quem mora na cidade e sabe onde compra frango na Ben Hur (hahahaha)

Aliás, se você que lê meu blog conhecer alguém que possa me responder esse post e tenha a consideração de me falar onde encontro uma agenda de arte da cidade, me avise, por favor. Estou ansiosa aguardando a resposta. 

Deixa o sol brilhar....


Esse é o primeiro CD da banda Mohvibe:

Dan (voz e violão)
Allam (percussão)
Bani (guitarra)
Lulo (bateria)
Duds (baixo)
Lú (teclados e flauta)


Amigos de longa data que se juntaram para contribuir com o seu melhor para o reggae.


Sinceramente achei o CD curto. Como brinquei: um orgasmo incompleto. Tá. Tudo bem. Eu sei que um CD demo, aliás, uma obra independente, geralmente só acompanha algumas músicas, incluindo cover de outras bandas. Porém, não posso deixar de dizer que isso é triste. Alias, como disse no post anterior, isso acontece praticamente no país inteiro.

Voltando à banda...
Eu adorei o som e se queriam passar uma mensagem de paz, vibrações positivas e...praia. Conseguiram! Não posso escrever com prioridade sobre a parte musical em si, mas o que ouço me agrada, e muito.

A obra é composta de cinco faixas, as duas primeiras são composições próprias (Deixa as coisas assim e Lual do farol) e as outras três são na ordem: Natiruts (O Carcará e a rosa), Chimarruts (Saber voar) e Cidade Negra (A sombra da maldade).

O que acho mais legal, é que as músicas (as deles mesmo) te transportam para outro lugar, para um por do sol numa praia com um farol. Sabe quando a tarde chega e você está "brisando" no mar? É isso. Se você já viveu uma experiência dessa, então vai entender. Se não viveu, pega o carro agora e corre pra praia mais próxima e fica lá, só vendo a gandaia das ondas. É a sensação mais gostosa do mundo.
Então, imagina isso na rotina do dia a dia. Você tem vontade de, com a banda, andar 'dançandinho' na rua, no gingado do reggae e se estiver no carro, vai desejar a luz do farol. Eu mesma já me peguei no trânsito ouvindo o CD, relaxando e pensando em algumas praias que estive, que foram poucas, mas que foram as melhores viagens.

Vamos aos arranjos. Quanto a isso, sou suspeita de falar, porque acho muito bons. Inclusive, nas músicas cover fui ouvir as bandas originais e comparar o som, claaaaro que fiz isso, senão não poderia avaliar, oras! A Mohvibe toca com arranjos mais sensíveis, parece que a música tem um 'gingado' maior. A sensibilidade para eles é uma coisa nítida.

Agora, uma coisa que me agradou foi a voz do vocalista. Os timbres são equilibrados e ele não se ateve aqueles clichês de todo estilo musical, que é ficar fiel aos vocalistas de outras bandas. Simplesmente solta a voz e canta, como se estivesse detalhando o momento que vive. Isso passa uma coisa muito boa na música, que é aquele arrepiozinho gostoso.

Para finalizar, espero que a banda dê certo, porque todo começo é complicado mesmo. Que continue com o apoio dos amigos e familiares, que de tanta gente, quase não coube nos agradecimentos do encarte. E que venha o novo CD, com composições próprias, mensagens positivas, mostrando que o forte da música não é o dinheiro, mas a arte.

A expressão dos sentimentos e de todos os sentidos é impagável.

Mais um CD que gostei. Aguardo novidades da banda Mohvibe para o próximo ano. Para quem quiser conhecer e ouvir a banda, pode acessar
 www.mohvibe.com.br ou www.palcomp3.com.br/mohvibe.

Boca no trombone!


Vou postar isso por dois motivos: acima escreverei um post sobre uma banda nova, que está correndo atrás de um sonho e sobre o show da Luiza Possi, que não foi nada divulgado na minha cidade: São Caetano do Sul.

Já começo dizendo o quanto acho incrível como com tantas cidades disponíveis, com programações culturais o ano inteiro, ainda tenham coragem de não divulgar um show, uma peça, a ARTE. Isso tem a ver com verba, questão política ou...?...ou?
  ?
O mais engraçado é que nas eleições, os cartazes tampam nossa visão, desfocam a paisagem e, particularmente não acho nada bonito. Mas todo mundo vê, tá ali, só basta passear pelas ruas, sejam as grandes avenidas ou as pequenas vielas.

Exemplo de tudo isso que falei é de um amigo que também está se lançando na música, mas pro lado sertanejo. Já faz dez anos que ele tenta um espaço, mas nada. Outros que conheço dão sorte mesmo quando...Não sei, não faço idéia. Grana. Melhor produtora. Talvez eu nunca saiba.

O que queria entender é que como Luan's Santana's, Restart's, Fresno's da vida, entre outros, conseguem, com aquela voz horrível, fazer tanto sucesso...

Uma coisa que aprendi desde criança é que o sol brilha para todos, e porque não deixar ele brilhar para as bandas que começam agora?

terça-feira, 5 de outubro de 2010

"La Revolución" está feita!

Por indicação de um amigo, estou ouvindo "Revolution - Revolución", primeiro album estúdio da banda de nu metal americana "Ill Niño", lançado em 2001.

Como de costume, vou analisar o álbum e os caras: O som é pesado. As letras lembram a acidez do System of a Down. Os vocais recordam, de uma forma bastante primária, o Derrick Green do Sepultura, mas eles ainda vão ter que dar uma pastadinha para chegar lá.

Quase todas as músicas do álbum tem uma citação em espanhol, o que achei um diferencial. A maior parte das canções falam de liberdade de expressão, sistema político, alienação e questionamento a Deus (e deuses). Todas as letras possuem um tom um tanto "revoltado", mas que não é ruim.

Li todo o encarte e nos agradecimentos vi uma informação, em especial, que eles mandam vários lugares para a "casa do chapéu", para não dizer outra coisa. As músicas e como lidam com elas, me lembra como eu me relaciono com as coisas. Gostei de opinar sobre um projeto tão bacana. 

Para quem não sabe, os caras já estão no quarto álbum, o ultimo foi lançado em 2008. Estava prevista uma quinta edição no começo do ano, mas até agora nada. Para quem curte a banda, é bom ficar de olho, porque é capaz que chegue em breve.

Sobre a Ill Niño
Os seis integrantes montaram o "Ill Niño" em 1998, em Nova Jersey. Na época, quem dava conta do vocal era Jorge Rosado. Atualmente Cristian Machado, um brasileiro, comanda o baixo e é um dos vocais da banda, além do também brasileiro, Daniel Couto, Ahrue Luster (dizem multiétnico - não fui pesquisar esse cara) e o peruano Dave Chavarri.

Para finalizar, me sinto na obrigação de afirmar que todas as músicas são de "dar medo", apesar dos nomes bonitos, como ""God save Us" ou "With You". Mas... vale escutar. Para quem já conhece, aguarde o próximo álbum, acho que os caras prometem!